sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Daniella Perez-20 anos de uma tragédia que chocou o país



daniela 600x383 O desabafo de Stênio Garcia, pai de Daniella Perez em De Corpo e Alma
fonte:yahoo, uol, transanews(img) e blog daniela perez





Pessoal, hoje vamos postar sobre um fato antigo, que chocou o país. A história é muito longa, mais aqui, vocês podem conferir a base.

Missa hoje em homenagem a vitima

Nesta sexta-feira (28), fãs de Daniella Perez lembrarão os 20 anos da morte da atriz com uma missa, às 19h, na Paróquia da Ressurreição, em Ipanema, no Rio de Janeiro. A filha de Glória Perez morreu no auge de sua carreira, quando atuava na novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe.

Contexto

Vinte anos se passaram desde o dia 28 de dezembro de 1992, data esta que a dramaturgia brasileira jamais irá esquecer. Não se falava em outra coisa, se não, o assassinato da estrela da novela das oito da Rede Globo, "De corpo e alma"; a nova namoradinha do Brasil, Daniella Perez, que interpretava Yasmin no folhetim da emissora escrito por sua mãe, Glória Perez. E é porque no mesmo dia, o ex-presidente Fernando Collor de Melo renunciava em definitivo ao cargo de Presidente da República, em pleno julgamento para o Impeachment. 
Filha de Glória Perez e do engenheiro (já falecido) Luis Carlos, Daniella sempre teve sua vida ligada à arte, porém uma tragédia interrompeu sua carreia promissora. Daniella foi encontrada morta na madrugada do dia 28 de dezembro de 1992, pela polícia num matagal na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a princípio, vítima de um latrocínio. Contudo, poucas horas depois, o então colega ator e par romântico na novela, Guilherme de Pádua confessaria o crime, junto com sua esposa, Paula Thomaz. Formava-se um enredo que nenhum autor jamais ousou imaginar .
O motivo do crime segundo Glória, a mãe de DaniellaUm ator medíocre, em busca do estrelato. Escolhido para um papel secundário na novela das 20 horas, onde faria o obstáculo do romance de Yasmin (Daniella Perez) e Caio (Fábio Assumpção), acredita que suas chances de sobrepujar o galã (Fábio), estejam em uma aproximação com a filha da autora. Tenta ficar amigo. O cerco interesseiro e pegajoso é detectado. Incomodada com a insistência dos pedidos para aumentar seu papel, Daniella começa a evitá -lo. Coincidentemente, ele vê sua participação reduzida naquele bloco. Trama, junto com a mulher, Paula Thomaz, o assassinato. E para selar o pacto criminoso, fazem uma tatuagem nos órgãos genitais, onde um escreve o nome do outro. No dele, PAULA, em toda a sua extensão. No dela, GUILHERME (...).

Foram 18 estocadas no coração e no pescoço.Um violento soco na face direita, de acordo com os laudos periciais, aplicado minutos antes da morte. Nenhuma lesão de defesa. No tênis, os sinais de arrastamento: a sola deles mostrava claramente que ela não havia ficado de pé naquele terreno: fora atirada ali. Nenhuma gota de sangue no local nem no corpo, ainda que a causa mortis tenha sido, segundo o IML, anemia aguda, que se caracteriza por intensa perda de sangue (...).
Durante os cinco anos de espera pelo julgamento, testaram inúmeras e diversas versões através da imprensa, enquanto tinham os pedidos de habeas corpus negados por todas as instâncias do judiciário. De nada adiantaram as versões fantasiosas: em 1997 os dois foram julgados e condenados por homicídio duplamente qualificado com motivo torpe. 


Sentimento de impunidade

A justiça naquela época era bem diferente. Por mais bárbaro que fosse o crime, o condenado podia responder apenas 1/6 da pena dentro da cadeia. Ambos os acusados saíram da cadeia antes de cumprirem pouco mais de 6 anos da pena em 1999, o que gerou muita indignação por parte de todos.
A mãe da vitima, então, encabeçou uma campanha, percorrendo o país, para que assinaturas de brasileiros aprovassem uma alteração no código penal., para crimes hediondos. 
Para que a lei fosse alterada, bastava que 1% dos brasileiros assinasse um Abaixo-Assinado, que contou com uma porcentagem maior, e houve esta alteração. O crime hediondo não pode ser cumprido agora com menos de 2/5 da pena fora da cadeia. 
Infelizmente, o assassino cumpriu a pena referente a lei antiga, já que o crime foi antes das mudanças.

Assassinos pós-cadeia

Quanto a Paula Nogueira, existem poucas informações. Ela ficou mais escondida que o ex-marido(eles se divorciaram ainda na cadeia). Porém, Guilherme de Pádua já foi entrevistado em mídia nacional duas vezes. 

Na primeira, em 2010, no Programa do Ratinho, ao vivo, que mostrava em uma reportagem as dificuldades dos ex-presidiários em retornar a sociedade (o preconceito sempre foi muito grande principalmente para os empregadores. Afinal, quem contrataria Guilherme de Pádua para ser um vendedor, por exemplo?). A entrevista, na época, gerou muita repercussão, pois o assassino demonstrou muita frieza, e tentou se fazer de vitima, principalmente quando se tratava do crime, e não respondeu a nenhuma pergunta que o Ratinho fez sobre o crime. O assassino havia sido acionado por um advogado da mãe da vitima, alertando que ele não podia tocar no assunto, por se tratar de um caso julgado. Confira a entrevista em partes (na ordem) abaixo:






Já há mais ou menos três semanas, o assassino recebeu R$18 mil da Record para conceder uma entrevista, no programa "Domingo Espetacular". Dessa vez, ele parecia mais emocionado, mas manteve uma certa frieza quando falou sobre o crime. Sim, ele falou o que não pode falar no ratinho. Confira também logo abaixo a entrevista na íntegra!


Caso deseje saber mais detalhes do acontecido, a mãe da vitima criou um blog contando tudo.


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