sábado, 8 de dezembro de 2012

Como vive Cacik Jonne, ex-chicleteiro com doença degenerativa







Fonte:comentecomigo.blogspot.com.br, caririfoco e Google Images.





Bem, o Carranca na Proa foi ao fundo do baú para falar sobre um ex-integrante da Banda Chiclete com Banana. Trata-se do João Fernandes da Silva Filho, que foi um dos fundadores do Chiclete com Banana, junto com o atual vocalista da banda Bell Marques. Ele sempre foi símbolo de alegria e irreverência na banda que ele tinha como família. Ele tocou guitarra e ajudou a compor músicas na banda por nada mais nada menos que 20 anos. 

Afastou-se da banda no ano de 2001, porque descobriu que estava com Ataxia Cerebelar, (perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários, que afeta os dedos, as mãos, os braços, as pernas, o corpo, a fala e os movimentos dos olhos, causada por disfunção no cerebelo, que se agrava com o passar do tempo).Isso fez com que o músico e compositor abandonasse por completo a vida artística, pois as guitarras tornaram-se pesadas para Jonne, as mãos já não obedeciam mais os comandos do cérebro, a fala e a visão foram seriamente afetadas e o Chiclete com Banana ficou sem o seu Cacik.

Meses antes de se afastar oficialmente da banda, Jonne foi convocado para assinar diversos documentos – dentre eles uma procuração –, sob o argumento de que isso facilitaria a criação de novos contratos com a gravadora BMG, assim como permitiria a regularização do pagamento de cachês, além do compromisso assumido pelo Chiclete de arcar com todos os custos que a doença pudesse lhe gerar.


Confiante no acerto, pois se sentia “lidando com familiares”, e sem suspeitar dos documentos que fora levado a rubricar, Jonne passou os primeiros meses do afastamento da banda recebendo cerca de R$ 6 mil mensais (o valor dependia da quantidade de shows que a banda realizava), e com as preocupações voltadas unicamente para a sua recuperação. Assim foi até o Carnaval de 2002, quando a banda de Bell homenageou o moço do cocar tocando ‘I want to break free’, do Queen, emocionando os foliões no Campo Grande.



Àquela altura, a “caveira” de Jonne já havia sido feita na Mazana, empresa que cuida dos negócios do Chiclete. Segundo uma fonte ligada à defesa do guitarrista à época, um ano antes, a procuração assinada por Cacik fora utilizada para dar entrada numa ação judicial (denominada “lide simulada”, prática considerada fraudulenta por muitos juristas), que consistia numa reclamação trabalhista dele contra a empresa, forçando um “acordo” entre as partes. Em 11/7/2001, sem que Jonne soubesse o que se passava, o juiz homologou o acordo e, no final das contas, teve direito a mixos R$ 3 mil, a título de “quitação” das dívidas do grupo. Na prática, Jonne recebeu uma banana do Chiclete.



Após o Carnaval de 2002, quando Bell e banda haviam garantido que o Cacik não havia sido demitido, mas apenas afastado temporariamente, o repasse dos R$ 3 mil foi inexplicavelmente interrompido. Diversas tentativas de contato com os chicleteiros cativos não surtiram efeito. “Bell chegou a ligar aqui para casa, falou com meu pai. Mas disse que não sabia por que o pagamento tinha sido interrompido, que não era com ele”, conta o Cacik.



Sem possibilidade de propor uma solução negociada, como em outros carnavais, Jonne partiu para as raias da Justiça, entrando com duas ações para reivindicar direitos trabalhistas referentes aos 20 anos de serviços prestados: R$ 1 milhão lhe parecia razoável; queixou-se também de 20% na participação e fez os “camaleões” mudarem de cor.



Em dezembro de 2002, por meio de seu advogado, Jonne entrou com uma ação rescisória tentando cancelar a conciliação firmada no ano anterior. Mas não teve sucesso na empreitada, dada a dificuldade de provar o que alegava. Assim, passou a depender unicamente da piedade dos ex-parceiros.


Porém, o ex-guitarrista da banda foi esquecido pelos seus companheiros da banda. Jonne, infelizmente, ganha uma aposentadoria do INSS de R$1500,00. Aos olhos de pessoas normais, é uma aposentadoria até razoável. Porém, ele utiliza metade dela só para comprar seus medicamentos. Fora as outras despesas que ele possui, como, por exemplo, a básica alimentação. Ele precisa, inclusive, sustentar uma filha de 15 anos

Fãs do ex-guitarrista criaram a página "Sou chicleteiro, sou Cacik Jonne", na Rede Social Facebook. Lá, você pode acompanhar a situação do Jonne, e ajudá-lo a não ser esquecido.



4 comentários:

  1. Bell não ouço suas musicas nunca mais!!! cara doa 10% da merchendagem da gillete pro cara.

    ResponderExcluir
  2. o ser humano vale enquanto e produtivo que sirva de exemplo pra um bucado artista ai do momento amigo so jesus e breu

    ResponderExcluir
  3. tinha uma admiração por Bell Marques, mas vejo que como sempre esse artistas fazem só imagem de bom moço e no fundo são monstros. Que pena! não conte com o meu tão suado dinheiro, pra nunca mais comprar um cd seu.

    ResponderExcluir